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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Professores paralisam as aulas em São José do Jacuípe

Professores dialogam com a prefeita. Ameaça de corte do dia não passou de boato para intimidar a classe.
A rede municipal de educação de São José do Jacuípe-BA parou hoje (09). A APLB Sindicato, entidade que representa os trabalhadores da educação convocou todos os professores para uma paralisação de aviso no intuito de fazer algumas reivindicações ao executivo municipal. Até o momento, a prefeita não havia recebido os professores para um diálogo, mas hoje, após uma reunião na sede da APLB, os educadores encaminharam-se à frente da prefeitura para aguardar a sua chegada.
Uma comissão de professores se dirigiu ao gabinete e junto com a gestora e seus advogados discutiram alguns problemas referentes à educação, entre os quais estão:
  • Professores recebendo como diretor ou vice (com portaria para tal).
  • Diretores e vices atuando sem portarias e decretos publicados.
  • Funcionários contratados como assessores técnicos 3 e fiscais escolares atuando em sala de aula.
  • Secretários escolares nomeados e assalariados sem estarem de fato trabalhando.
Outras reivindicações foram discutidas:
  • Situação de professores contratados irregularmente.
  • Bolsas de estudos dos professores que foram cortadas.
  • Reativação da mesa de negociações do plano de carreira.
  • Aulas extras que excedem a carga horária.
  • Gratificações dos professores.
  • Não corte de gratificações em férias.
  • Não corte de vantagens de diretores e vice.
Após as conversas, os educadores reuniram-se novamente para discutir os resultados. A gestora garantiu que as negociações do plano de carreira serão retomadas e que irá investigar os desvios de funções, pediu uma nova reunião na próxima quinta-feira (16) para negociar o valor da bolsa de estudos dos professores.
A APLB voltará a se reunir para discutir a respeito da quantia (cerca de R$ 162.000,00) depositada no FUNDEB local destinada a rateio, mas que o excecutivo ainda não se mostrou favorável para tal. Quanto ao boato espalhado a fim de amedrontar os professores de que quem aderisse à paralisação teria o dia cortado, a prefeita garantiu que ninguém terá prejuízos, pois não haverá represálias e a paralisação foi validada pela promotoria.








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