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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que vem por aí?

Por Aretha Stephanie via e-mail

2014 será um ano atípico. Isso ninguém pode negar. Copa do mundo de futebol no país do futebol, e com ela todas as manifestações, contra e à favor, mostrando que o povo brasileiro (ou uma parte dele) não se contenta mais somente com discursos inflamados do governo do pão e circo e não tem medo de mostrar a cara e gritar sua opinião. Copa esta que nos trará também o maior recesso de meio de ano que eu já vi - mostrando-nos o que é considerado prioridade para o nosso governo.
Eleições. Sim, é o ano em que centenas de políticos que não fazem nada saem às ruas para pedir o seu voto e assim continuarem por mais um mandato fazendo o que mais gostam, ou seja, nada.
É o ano da revolução! Eis a minha opinião. Coisas irão acontecer , e quando eu falo "coisas" acreditem, não serão fatos comuns ou simplórios. Este ano será inesquecível.
E não será diferente aqui, em nosso pequeno município de São José do Jacuípe. O despertar aqui não está acontecendo agora. Fico muito feliz ao ver que nossos jovens estão saindo pra estudar, buscando mais para si mesmos e suas famílias. Porque eu acredito que é a educação e o estudo que mudam a vida das pessoas. A educação transforma o mundo e este não é um discurso vazio. A prova é que é o setor mais prejudicado e ao mesmo tempo mais temido em todo e qualquer governo.
Ano passado provamos isso. Ocupamos a Prefeitura, sede do governo municipal, e acampamos lá por duas noites. Saímos somente depois de uma espécie de tratado assinado pela gestora. Já estamos mostrando de novo a nossa força esse ano. O ano letivo começou, mas não houve aula em nenhuma escola.
Em assembléia convocada pela APLB-Sindicato de São José do Jacuípe, que teve público recorde diga-se de passagem, votou hoje pelo não início de aulas até que o terço de férias seja repassado às contas dos funcionários de educação. Parece uma ironia, mas as férias serão prolongadas mais um pouco porque o que deveríamos ter recebido para "curtir" as nossas ainda não chegaram às nossas mãos.

Nós, funcionários da educação, estamos dizendo que devemos ser respeitados além de seus discursos, que toda a pompa dos eventos não nos satisfaz e queremos além. Queremos o que é nosso de direito e que não teremos receio nenhum de gritar isso até que nossa voz seja ouvida.
Este será um grande ano, não duvidem disso, será um grande ano!

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