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sábado, 13 de abril de 2013

Mundo: Brasileiros cruzam a fronteira com a Argentina para contrabandear tomate


Com o aumento recorde no preço do tomate, alguns consumidores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, têm cruzado a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nos supermercados, o consumidor paga menos da metade do valorbrasileiro. No Paraná, por exemplo, em algumas cidades, o quilo passa de R$ 8.
A alta no preço em todo o país se deve aos efeitos climáticos, por conta das chuvas que afetam as plantações. De acordo com o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta segunda-feira (8), de 18 capitais pesquisadas, o tomate, no varejo, teve alta em 12 em março. Curitiba teve uma oscilação de 2,86%.
Nos mercados de Porto Iguaçu, na Argentina, a procura dos brasileiros por tomate aumentou tanto que ninguém mais encontra o produto para comprar. “A gente veio rapidamente comprar porque a gente sempre está na Argentina. Então, tem que aproveitar o preço”, disse o webdesigner Marlon Brol.
No entanto, as autoridades do Brasil orientam para os riscos de cruzar a fronteira transportando tomate, pois podem perder a carga. “Esse tomate também não pode entrar porque não está sendo feita uma exportação, não tem certificado sanitário nacional. Está sendo contrabandeado”, alertou o chefe do Ministério da Agricultura Antônio Garcez.
Fonte: G1
Opinião: Alguns quilos de tomate podem ser considerados contrabando? Em um governo que está mais preocupado com a copa do que com a situação caótica de seca, sim. O tomate e outros alimentos - assim como os impostos - estão a preços exorbitantes, e mesmo com a parca redução de IPI em alguns alimentos, colocar comida na mesa tem custado o olho da cara. Mas tudo bem,  teremos a copa e o povo tá comprando carro pra caramba! Isso é o que realmente importa.
O brasileiro, conhecido por não desistir nunca dá seu jeito para tudo. E nesse velho adágio o governo se baseia para jogar tudo em cima do povo sem dó, pois venha  oque vier ele não desiste. A verdade é que um país que tem uma da maiores cargas tributárias e um dos piores serviços públicos do mundo, quer lucrar até na salada que o povo tentar conseguir pagando menos.

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