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terça-feira, 3 de junho de 2014

Fatos reais sobre a ambulância

O ato de divulgar uma informação é uma faca de dois gumes. Por um lado há o desejo de tornar público algo que julgamos relevante, que irá mudar alguma coisa para melhor. Por outro, corremos o risco de divulgar inverdades, ou mesmo que sejam verdades, há a iminência de alguém ser por tabela injustiçado. É fato que a atual administração está enfrentando problemas e age muito aquém do que propagou nas campanhas eleitorais, mas existem certas situações em que ser passional não ajuda em nada.
No fato ocorrido hoje, supostamente, o Secretário de Transportes havia negado a ambulância para um senhor que estava passando mal na Rua Joviniano Rios. Em conversa com funcionários do plantão, apurei os seguintes fatos:
O homem chegou embriagado ao hospital, alegando estar passando mal. Foi atendido e medicado. Não quis ficar de repouso e saiu dizendo estar bem e solicitou que o motorista fosse levá-lo de ambulância à Vagem Queimada (Capela do Alto Alegre). Quando se trata de uma emergência, não há a necessidade de autorização de ninguém para o socorro, o que não era o caso, pois o paciente alegava estar bem. A ambulância não poderia então ser deslocada para levar o senhor em casa, e foi justamente essa viagem que foi negada pelo Secretário de Transportes. E nisso ele está certo.
O homem subiu a ladeira acompanhado de um amigo, onde logo passou mal novamente. Quando a ambulância foide dessa vez solicitada, o motorista julgou que o indivíduo estava novamente pedindo para ser levado em casa. Em um segundo pedido, foi esclarecido que ele não estava bem. A ambulância foi deslocada até o local onde o homem estava caído e tremendo. Diante da emergência foi deslocado para a UPA 24H e internado. Meia hora depois, afirmando não sentir mais nada, arrancou o soro e saiu andando por conta própria.
Com informações dos funcionário de nossa UBS, e para não deixar dúvida quanto à veracidade dos fatos, estavam presentes pessoas de grupos políticos distintos. Hoje, um pai de família correu o ruisco de ser autuado injustamente por omissão de socorro. Fica o conselho te termos parcimônia, quando sentirmos o calor de fazer um denúncia, seja ela de qualquer natureza.

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