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domingo, 29 de junho de 2014

Mais galhofa

Pablo Rios, galhofeiro
Estava decidido a não vir mais com textos jocozinhos por tão cedo, mas o povo não cansa de ser cocoroca, eu também não me canso de "catucar", daí que não resisti e coligi que deveria apressar este texto que ora, tu estás a ler. Mas desde já gostaria de esclarecer para meus nobres leitores de que não escrevo para fazer troça ou por vacatura em meus horários, antes estou a redigir com um pouco de humor tais factos, para que ponhamos um pouco de açúcar em nossa vida tão amarga.
Havendo quem ache meu discurso um tanto "debochatório", solicito que não venha deblaterar comigo por meios virtuais, pois gosto de falar no tetê a tetê. E tome cocorocada!

"A solução final"
E ainda perdura a laúza do cemitério. Mas gracias que já houve quem tirasse uma solução da cartola. Em um momento muito legalzim de ornamentação do Colégio Municipal, um aluno subiu em uma escada para pregar umas bandeirolas. Daí pedi que ele não caísse, pois não teríamos onde enterrá-lo, caso viesse a óbito. A resposta foi a melhor solução para o problema da superlotação do cemitério: "Tem nada não, se eu cair e morrer, chama a COELBA, cava um buraco de poste e me enterra em pé".
Tá vendo aí ô turma do "Compromisso", se no fim de tudo não sair o muro, plano B já tem.

Quem vai ser o síndico?
Tempinho atrás foi notícia a construção de dois muros, fechando um beco famosíssimo de nossa terra. Ali, nos fundos das casas de Dona Nita, Dona Bela, Seu Zozó, Dona Lígia e muitas outras pessoas. O construtor, que não sei quem foi e peço que não me informem - por não haver em mim curiosidade em saber - alegou que teria feito o fechamento do beco por motivo de segurança, que os portões ficariam abertos de dia e fechados à noite, funcionando tal qual um condomínio.
A construção só poderia ser feita se houvesse decisão unânime de todos os moradores envolvidos, mas quem ergueu estes muros das lamentações alegou ter recebido autorização da Prefeita para tal. Depois de mais essa cocorice, fico pensando quando irão surgir os condomínios da Banha, da Divinéia e outras "quebradas" da cidade caso a moda pegue. Me questiono que será o síndico - Tim Maia não pode por motivos óbvios.
Dizem que a prefeita revogou a ordem, mas os muros ainda estão lá e que os useiros e vezeiros do rala-e-rola em becos provavelmente já se viram na procura de um outro fornicódromo que esteja aberto 24 horas.

Você sabe o que é um digitório?
Estes dias eu estava bestando ali nos pés do santo à espera de condução, quando percebi que há duas placas indicando um quebra-molas onde não há quebra-molas algum. Cheguei a me perguntar se o dito cujo seria em baixo relevo ou se fora afanado - o povo rouba tudo hoje em dia, não duvide. Isso me fez lembrar de um fato ocorrido aqui em Cuscuzcity no mês de maio e que por lerdeza minha ficou de fora do primeiro resumo.
Um de nossos vereadores, não lembro qual, havia requerido a construção de um quebra-molas ali nas proximidades do santo. Havendo a demora usual do atual executivo, o setor responsável justificou a ausência da obra alegando não haver pedreiros para tal ofício. No dia em que esta pérola foi noticiada no jornal da rádio, um pedreiro ligou para falar no ar que juntaria colegas de profissão no intuito de realizar um digitório para construir o quebra-molas.
Andei pensando em mobilizar um também, mas administrativo.

Vassoura abençoada
Não costumo ser preconceituoso com denominações religiosas, mas tem certos bancos, ops, igrejas que merecem que a gente enquadre nestes textos azedos. Depois de sabonetes, rosas, garrafões de água e otras cositas más, eis que me deparo com a nova de que pastores ungem vassouras, que após abençoadas teriam o poder de varrer o entulho espiritual, o lixo do casamento e as teias de aranha que tiram a beleza espiritual da casa dos fiéis. O "lá vem o golpe" dessa presepada é o valor que o pobre fiel terá que desembolsar para desfrutar dos "poderes" da vassoura ungida: R$ 1.000,00. Isso mesmo, esse é o preço para varrer bem a casa espiritual. Já para varrer a conta bancária e a carteira, não é preciso muito. Basta um pastor picareta e um fiel otário.


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