Essa data negra se encerrará em 20 minutos. Há 68 anos, milhares de vidas inocentes foram ceifadas por conta do orgulho monstruoso de uma nação que busca ser o umbigo do mundo. Em 6 de agosto de 1945, o presidente americano Harry Truman ordenou que uma bomba atômica fosse lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima.
Razão? Sede de poder precisa de razões? Alguns alegaram retaliação contra o ataque japonês a Pearl Harbor, outros ainda insistem em dizer que foi para forçar a rendição japonesa, último pais do eixo a continuar brigando contra os aliados. Não há como saber se realmente a rendição do Japão estava realmente sendo preparada em Tóquio, mas a verdade é que os bombardeios foram desnecessários. Mas foram necessários para que os americanos pagassem de bons moços, e vendessem para o mundo a ideia de que estavam terminando a guerra meses antes, poupando milhões de vidas que se perderiam dos dois lados.
Essa era a desculpa ideal para que eles mostrassem seu poderio, destruindo vidas inocentes e saindo na frente na corrida pela influência global, que mais tarde venceriam contra a URSS.
Depois de seis meses de intensos bombardeios a 67 cidades japonesas, a "Little Boy" foi lançada em Hiroshima numa segunda-feira, logo após as oito da manhã, matando cerca de 140 mil pessoas. estariam os yankees com medo de perder a guerra caso o exército japonês os invadisse?
O sanguinário presidente Truman afirmou após o ataque que "Se eles não aceitam os nossos termos, podem esperar uma chuva de ruína vinda do ar nunca antes vista nesta terra", e três dias depois, lanço a "Fat Man" sobre Nagasaki, assassinando 80 mil almas.
Hoje, um país inteiro relembra o terror vindo do céu, jogado por ordem do líder de uma país que se autoproclama salvador do mundo, mas que tenta exterminar qualquer um que se oponha a suas ambições. Que o mundo se despeça dessa data mais uma vez, sabendo que o verdadeiro vilão da história posa como cordeirinho. Minhas orações hoje vão para o Japão, que ano a ano lamenta a perda de milhares de vidas nesta data negra.
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