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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Somos Semelhantes?

     Celso Rios, por e-mail

     Neste penúltimo final de semana de agosto, na minha breve e mental revisão semanal, fiquei angustiados com alguns momentos por mim vivenciados, os quais me custaram  algumas horas do meu precioso sono.
     Um pergunta não saia da mente:O que leva um ser humano a julgar-se superior? Ora, todos nós fomos e somos formados, segundo a Bíblia, de “PÓ” e ao “PÓ” retornaremos.
     Será que desde a criação, existe um ser humano, que fora criado de outra matéria prima? Gerado sem a permissão divina? Que viva sem o consentimento do Criador? E independente de seus semelhantes?
     Pelo que aprendi durante minha vida estudantil, aliás, continuo sendo um estudante, aprendi que somos seres sociáveis. Que devemos nos adequar a cada grupo social que fazemos parte, respeitando os nossos e os limites do outro. E ainda mais, que em qualquer grupo social organizado existe umahierarquia social, a qual tem que ser considerada e respeitada pelos integrantes do grupo.
     Por que será que é tão difícil as pessoas compreenderem e aceitarem que vivemos numa democracia?   Por que será que na mente de certos humanos o poder impera e a sede mesquinha de “dar ordens” alimenta seu ego e satisfaz seus caprichos e realizações pessoais, mesmo machucando e ferindo seus semelhantes?
     É do conhecimento de todos que uma das grandes virtudes dos inúmeros mártires da história da humanidade é a humildade, infelizmente muito escassa, pouco divulgada e muito menos praticada pela geração do século XXI. Onde chegaremos e o que conseguiremos vivendo dessa forma?
     A indiferença cresce assustadoramente. A fraternidade, o “repartir o pão”, a compreensão e o perdão tornam-se palavras soltas nos altares da vida e ecoampor terras alheias sem encontrar solos férteis para germinar, crescer  e produzir bons frutos.
     Surge uma nova pergunta em minha mente: Estamos mesmo testemunhando que fomos feitos “à imagem e semelhança do Criador”? Meus familiares, meu irmão ao lado, meus conterrâneos, todos eles, independentemente de cor, raça, credo, nação, condição socioeconômica, facção política precisam identifica-las, reconhece-las no meu viver e na minha forma de ser.

     Educamos muito mais com exemplos de vida do que com palavras. A decisão é nossa, minha e sua, principalmente daqueles que têm a plena convicção que ahumildade dignifica o homem.

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