Celso Rios, por e-mail
Neste penúltimo
final de semana de agosto, na minha breve e mental revisão semanal, fiquei
angustiados com alguns momentos por mim vivenciados, os quais me custaram algumas horas do meu precioso sono.
Um pergunta não
saia da mente:O que leva um ser humano a julgar-se superior? Ora, todos nós
fomos e somos formados, segundo a Bíblia, de “PÓ” e ao “PÓ” retornaremos.
Será que desde a
criação, existe um ser humano, que fora criado de outra matéria prima? Gerado
sem a permissão divina? Que viva sem o consentimento do Criador? E independente
de seus semelhantes?
Pelo que aprendi
durante minha vida estudantil, aliás, continuo sendo um estudante, aprendi que
somos seres sociáveis. Que devemos nos adequar a cada grupo social que fazemos
parte, respeitando os nossos e os limites do outro. E ainda mais, que em
qualquer grupo social organizado existe umahierarquia social, a qual tem que
ser considerada e respeitada pelos integrantes do grupo.
Por que será que é
tão difícil as pessoas compreenderem e aceitarem que vivemos numa
democracia? Por que será que na mente
de certos humanos o poder impera e a sede mesquinha de “dar ordens” alimenta
seu ego e satisfaz seus caprichos e realizações pessoais, mesmo machucando e
ferindo seus semelhantes?
É do conhecimento
de todos que uma das grandes virtudes dos inúmeros mártires da história da
humanidade é a humildade, infelizmente muito escassa, pouco divulgada e muito
menos praticada pela geração do século XXI. Onde chegaremos e o que
conseguiremos vivendo dessa forma?
A indiferença
cresce assustadoramente. A fraternidade, o “repartir o pão”, a compreensão e o
perdão tornam-se palavras soltas nos altares da vida e ecoampor terras alheias
sem encontrar solos férteis para germinar, crescer e produzir bons frutos.
Surge uma nova
pergunta em minha mente: Estamos mesmo testemunhando que fomos feitos “à imagem
e semelhança do Criador”? Meus familiares, meu irmão ao lado, meus
conterrâneos, todos eles, independentemente de cor, raça, credo, nação,
condição socioeconômica, facção política precisam identifica-las, reconhece-las
no meu viver e na minha forma de ser.
Educamos muito
mais com exemplos de vida do que com palavras. A decisão é nossa, minha e sua,
principalmente daqueles que têm a plena convicção que ahumildade dignifica o
homem.
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