Crônica curtíssima sobre um digitório

Se precisar, tem que faça.

Tem certas coisas que podem passar sem ser notadas, outras de tão pitorescas parecem gritar por atenção. Nossa cidade é conhecida pela hospitalidade, cooperação de alguns grupos, trabalho em equipe, mas nunca na história dessa cidade unida é cidade feliz se houve um espírito solidário tão presente como nesses dias.

A Rádio Jacuípe FM 104,9 é um veículo de comunicação da população e para a população, onde o ouvinte tem a oportunidade de opinar sobre os fatos ocorridos. Esta semana, no horário do jornal Jacuípe FM, foi levantada uma discussão sobre o quebra-molas solicitado pelo vereador Rosemilson, o qual seria construído próximo ao monumento do santo que fica na saída para Capim Grosso. Bem, todo mundo sabe que - como muita coisa na atual gestão - o bendito quebra-molas ainda não saiu. Consultada sobre os motivos, a gestão informou que o quebra-molas não foi feito ainda por falta de pedreiros.

Aí a gente tem que respirar fundo pra não cair na risada.

O povo, que não deixa por menos participou na hora. Uma senhora ligou e afirmou que seu filho é pedreiro e está desempregado, dois pedreiros se colocaram à disposição da gestão para fazer um digitório e construir o quebra-molas. Chegar a este ponto é algo um tanto deprimente.
Não sei se a falta de pedreiros é o que está atrasando as demais obras, pois om certeza falta de verba não é, mas o que sei é que o que mais a administração está precisando é de digitórios. "Isso é tudo pessoal".